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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Banda do mês: My Chemical Romance





Formado em 2001, em Nova Jersey, EUA, My Chemical Romance começou com uma parceria entre o vocalista Gerard Way e o baterista Matt Pelissier, amigos desde os tempos de escola. Para completar, entraram Ray Toro (guitarra), Frank Iero (guitarra) e Mikey Way, irmão do vocalista (baixo). O nome veio do título do livro Ecstasy: Three Tails Of Chemical Romance, de Irwine Welsh.



Gerard Way se sentiu afetado pelo clima do ataque às torres gêmeas no conhecido 11 de setembro, o que o levou a compor uma das faixas do primeiro álbum da banda, I Brought You My Bullets, You Brought Me Your Love, lançado em 2002. A faixa "Skylines and Turnstiles" é um exemplo do estilo inicial do My Chemical Romance: um hardcore básico e caótico com vocais agudos, gritos e influências do Rock Gótico e de Heavy Metal. A estréia aconteceu pela gravadora indie Eyeball Records, mas o sucesso fez com que a banda assinasse com uma gravadora maior, a Reprise, pela qual lançaram o seu segundo álbum.

Three Cheers For Sweet Revenge marcou a entrada da banda nas paradas de sucesso mundiais em 2004. Os primeiros singles a virarem hits foram "I'm Not Okay (I Promise)" e "Helena", seguidos de "The Ghost Of You". O som deles se tornava mais polido, menos "rock de garagem", sem perder a dramaticidade das composições e dos vocais de Gerard Way. O baterista deixou a banda logo após o lançamento desse álbum e, em seu lugar, entrou um ex-roadie do The Used, Bob Bryar.

Em 2006, foi lançado o teceiro álbum de estúdio, The Black Parade. As faixas desse álbum conceitual sofreram influência do Queen (coros, momentos "épicos") e têm como tema as lembranças de um homem numa cama de hospital e sua morte iminente. Esse conceito foi tratado de forma bastante teatral nos clipes dos singles "Welcome To The Black Parade" e "Famous Last Words", nos quais a banda incorporou soldados de uniforme no desfile da "parada da morte". Os outros singles foram "I Don't Love You" e "Teenagers". O álbum alcançou o segundo lugar na Billboard 200.

A banda não lançou trabalhos de estúdio até o final de 2010, mas continuou fazendo shows, tendo passado pelo Brasil em 2008. O próximo álbum também seria conceitual, mas com um tema menos pesado e uma aparência bastante colorida nos clipes de "NaNaNa" (dirigido por Gerard Way), "Planetary (GO!)", "Bulletproof Hearts" e "SING". Danger Days: The True Lives Of The Fabulous Killjoys se passa em um futuro razoavelmente próximo e conta a história da Better Living Industries (uma espécie de corporação controladora) e de quatro rebeldes que lutam contra ela, os Killjoys. Esse álbum apresenta um estilo mais Pop, com sintetizadores, mas também volta com o hardcore simples do começo da banda. O baterista Bob Briar saiu durante o processo de gravação, e quem terminou o álbum foi o seu substituto, Michael Pedicone. Esse último foi demitido pela banda ainda em 2011.

Já em 2012, Frank Iero declarou, em uma entrevista à Noise 11, que um próximo álbum conceitual está para sair. Também há notícia de que a banda terá seu próprio estúdio, onde podem "estar lá e serem criativos quando quiserem", de acordo com o guitarrista.

Fiquem, agora, com os clipes de "Helena", do álbum Three Cheers...




...e "NaNaNa", do Danger Days:




Curiosidade: apesar das declarações da mídia (até mesmo da revista Rolling Stone) e do público em geral sobre o My Chemical Romance ser uma banda Emo, os próprios integrantes já recusaram o rótulo várias vezes. Em uma entrevista de 2008 ao programa Metrópolis, da Tv Cultura, Mickey Way diz que chamar o seu trabalho de Emo é como cuspir nele.






2 comentários:

  1. Gosto do My Chemical. Admiro o trabalho de fazerem albúns conceituais.

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  2. Acho que é a primeira banda que eu voto e que entra aqui. HUAHA O início a banda era uma "confusão", mas pegaram o jeito no segundo e no terceiro o Gerard já se achava demais, o que veio depois foi mais um "acordei pra realidade". O que eu mais gosto é que eles encontraram um caminho bom depois daquele nível de cd ótimo de toda banda (no caso deles, o que tem Helena). Algumas coisas, tipo Simple Plan, não conseguiram chegar a algo assim.

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